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Casa do Norte Cupecê – 58 anos de tradição

Um dos botecos mais antigos da Cidade Ademar está prestes a comemorar 60 anos de existência. Trata-se da Casa do Norte Cupecê, que fica na altura do número 3.500 da Avenida Cupecê, na Cidade Ademar ou simplesmente, em frente da antiga padaria Vera Lúcia. O local também é conhecido por alguns como “Zé do Norte”, em alusão ao proprietário, José Alves de Andrade, conhecido como Zé, pelos frequentadores assíduos e amigos que frequentam o bar. O local não é simplesmente uma “simples Casa do Norte”, mas é um ponto cultural do bairro, por preservar a tradição. O balcão e a estante onde ficam as garrafas de cachaças ainda são os mesmos. Os clientes também. Alguns frequentam o local há quase 40 anos. Tem dias que a roda de pessoas que ficam ali só tem “cabeça branca”, como diz o proprietário, por conta dos cabelos brancos de alguns clientes, que são alguns dos moradores mais antigos do bairro. O petisco principal é: jabá, servido com farinha e pimenta, torresmo, carne de sol e arroz tropeiro. A …

Churros do Baixinho da Cupecê – 50 anos de história na Cidade Ademar

O Churros do Baixinho da Cupecê na Cidade Ademar já ganhou o mundo. Com clientes que moram até fora do Brasil, o churros do comerciante Geraldo Firmino Soares, 74 anos, é um dos mais famosos de São Paulo, já foi destaque do jornal Folha de São Paulo e ainda se destaca pela sua simpatia em seu atendimento com seus deliciosos quitutes. Há mais de 50 anos na região, Geraldo testemunhou toda a transformação da Cidade Ademar, assim como todo o desenvolvimento da região. Hoje gerações de pessoas são seus clientes. Veja a reportagem.

Consertando o tempo do Jd. Miriam há 40 anos

João Avelino, o relojoeiro de 61 anos, está há mais de 40 anos na Praça do Jardim Miriam, consertando o “tempo” das pessoas, com os seus mais diversos tipos de relógios. Todos que passam apressadamente pela Praça do Jardim Miriam talvez nunca tenham percebido o seu trabalho, já os que veem o tempo com mais calma, conhecem a importância do trabalho de Avelino, que fica horas e horas em uma pequena banca, entra um açougue e a Padaria do Jardim Miriam, consertando e remontando relógios, tanto os digitais, como os mais antigos e seus ponteiros, marcadores de horas e segundos. Os ponteiros dos relógios de Avelino estão ainda ajustados no passado, pois quando chegou ao Jardim Miriam, via o bairro com a esperança de ser uma “nova Santo Amaro”, pelo volume de pessoas que desciam dos ônibus que faziam ponto final na Praça do Jardim Miriam, nos anos 70. Vislumbrou-se com o tempo e montou uma relojoaria na Praça. Avelino conta que o tempo foi passando e o bairro foi ficando para trás, pois mudaram …

Vai um queijinho?!

Maranhense, morador da região dribla o desemprego vendendo queijo O pescador maranhense Sebastião Barros, 47 anos, mudou-se para São Paulo em 2001 e estabeleceu-se na região da Cidade Ademar com uma nova profissão: montador de móveis de uma grande rede de magazine foi demitido por conta da pandemia. Entretanto, não se deixou abater e resolveu ter uma nova profissão: queijeiro. Há seis meses, Barros vende seus queijos em uma pequena banca na calçada da Praça do Jardim Miriam. “Eu trabalhava na loja Marabrás. Montava móveis, mas o movimento estava muito fraco e fui mandado embora”, disse. Desde quando chegou a São Paulo, Barros morou em alguns bairros próximos da região como a Vila Clara. “No Jardim Miriam estou há dois anos”, contou. O queijeiro revela que sua terra natal é São Luís, torcedor fanático do Sampaio Côrrea e sua profissão de origem é pescador. “Às vezes sinto falta da pescaria”, comenta. Na sua nova profissão, revela que ás vezes o movimento é bom e outros não. “O queijo que mais sai é o curado, que …